Como será o escritório do futuro?

25/11/2019 Móveis planejados

O desenvolvimento da tecnologia vem afetando diretamente a forma como as pessoas trabalham e até mesmo a disposição dos móveis no escritório. O que antes era tradicional e completamente formal, pouco a pouco ganha peças coloridas, design moderno no mobiliário e até sala para que o colaborador descanse.

Se hoje as mudanças já são grandes, como será o escritório do futuro? Ainda teremos muitas alterações ou existe uma tendência de voltar ao modelo antigo de trabalho? É isso que você vai ver neste post!

O escritório do futuro terá mais interação

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Área de “design thinking” do escritório da WPF para atividade colaborativa entre as equipes.

A busca pelo trabalho em equipe e pela maior interação entre as pessoas deverá crescer.

Atividades como “design thinking” chegaram para ficar! Ou seja, esta nova forma de pensar no negócio, sempre com foco na inovação e trabalhando as principais questões da empresa em grupos que pensam com “empatia”, trabalham com “colaboração” e desenvolvem a “experimentação” de produtos, serviços e ideias.

O design thinking é uma nova forma de buscar soluções. E a tendência é ter, cada vez mais, pessoas capacitadas a trabalhar desta forma. A vantagem é que a turma da nova geração parece que já vem com esta disposição colaborativa como default (padrão).

Geralmente, quando se ouve ou se vê a palavra “design” ela é imediatamente associada a “desenho”. No entanto, seu conceito é mais abrangente, envolve objetivos de melhorar a vida das pessoas, sendo responsável pela busca de soluções perfeitas para produtos e serviços.

Como a ideia é fomentar a capacidade mental do trabalhador através de maior interação, as barreiras físicas tendem a diminuir, cada dia mais, no escritório.

O layout e o mobiliário do ambiente de trabalho deverão ser adaptados a essa realidade, com ambientes estimulantes e estrategicamente preparados para a inovação.

Voltando um pouco no tempo

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No escritório da Knoll, além de todo o tratamento acústico do teto, optaram-se por painéis nas mesas e biombos acústicos para amenizar o ruído e permitir uma atividade mais concentrada.

Só que com a utilização de ambientes abertos, os chamados “open space”, observou-se que realmente os espaços se tornaram mais estimulantes para o compartilhamento de ideias, porém percebeu-se um fator agravante ao bom andamento do trabalho: o ruído!

Se por um lado os espaços abertos trazem benefícios, pois são atrativos e estimulantes, por outro, se não tiverem tratamentos acústicos e um layout muito bem pensado, o efeito pode ser o contrário.

Com esta história de ambientes sem barreiras, as ondas sonoras correm soltas pelas enormes salas abertas e as pessoas podem se sentir irritadas e cansadas no ambiente de trabalho e nem saberão dizer o porquê. E o culpado é o barulho.

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Áreas abertas e outras um pouco mais privativas convivem no mesmo espaço. Tudo para permitir que o profissional escolha onde quer trabalhar conforme a atividade que está exercendo. Escritórios da MMoser e Astra-Zeneca, respectivamente.

Desta forma, está acontecendo um retorno para postos de trabalho com painéis e alguns ambientes fechados para que exista um mix de opções de espaços dentro do escritório.

Para quem quiser ou precisar exercer uma atividade mais colaborativa, o escritório deve contar com um espaço para isso e para quem precisar se concentrar, áreas mais privativas devem ser montadas.

Outro ponto essencial em um projeto corporativo moderno: tratamento acústico.

O escritório do futuro que não tiver soluções para amenizar o ruído dentro do escritório está fadado à improdutividade.

Controlando os ruídos

Dispositivos para controlar o ruído no escritório já existem. A tendência é que este controle seja uma das principais preocupações das empresas.

Dispositivo SoundEar para ser acoplado nas mesas de escritório e medir o ruído ambiente, mostrando se está adequado ou não. Além disso, permite a produção de relatórios para se avaliar o conforto sonoro em determinados espaços.

Dispositivo SoundEar para ser acoplado nas mesas de escritório e medir o ruído ambiente, mostrando se está adequado ou não. Além disso, permite a produção de relatórios para se avaliar o conforto sonoro em determinados espaços.

Como já mencionamos, as diversas soluções para amenizar ruídos devem fazer parte do projeto corporativo. Os materiais estão ficando cada vez mais inovadores. O carpete é apenas mais um item dentre as diversas opções que estão surgindo neste campo.

Desde painéis de diversos tipos e formatos, criando harmonia e design no projeto, até objetos como luminárias com material acústico.

Valores empresariais em evidência

Outro ponto que tende a crescer é que o espaço físico deve, a cada dia mais, transmitir os valores empresariais. Se a empresa é de inovação, a estrutura dela remeterá a isso e estará apropriado para que os colaboradores criem.

Escritório da Adidas totalmente focado em transmitir o conceito da marca no design dos ambientes para impactar, em primeiro plano, os próprios colaboradores.

Escritório da Adidas totalmente focado em transmitir o conceito da marca no design dos ambientes para impactar, em primeiro plano, os próprios colaboradores.

A ideia é fazer com que o estilo de trabalho, de ambiente e da forma de agir dentro da empresa caminhem juntos ao conceito da marca. Tudo deve estar alinhado para transmitir aos seus colaboradores e clientes a imagem da empresa.

Novamente a importância do projeto de mobiliário corporativo alinhado a cada tipo de empresa, de objetivo de cada negócio.

Sustentável, por favor.

Quanto mais sustentável for o projeto da sua empresa, melhor para ela, para os seus profissionais e para o mundo.

Este conceito deverá ser regra no futuro próximo.

Prédios autossustentáveis já são realidade, sendo produtores da própria energia que consomem, fazendo algum tipo de reuso de água, ou algum aproveitamento do lixo gerado.

Se você não tem nada disso na sua empresa, comece a repensar os seus processos.

Tecnologia, é claro!

Imagina-se que o escritório do futuro será altamente tecnológico, com recursos que facilitem, principalmente, a comunicação entre as pessoas.

Sim, com certeza a tecnologia será a parte mais importante de uma empresa que quiser se manter no mercado.

Hoje já temos salas de reuniões preparadas para as pessoas de diversos locais conversarem ao mesmo tempo. No futuro, provavelmente teremos o holograma da própria pessoa que está longe para dentro da sala.

Automatização dos recursos do escritório, equipamentos recarregados por indução, cada vez menos fios espalhados e muitos, muitos dispositivos eletrônicos; tudo isso já faz parte de muitas empresas e será o cotidiano de todas.

O escritório do futuro já existe para muitas empresas, que estão antenadas com o que existe de moderno em tecnologia, mas aquelas que entenderam que isso tudo precisa estar direcionado para estimular o potencial humano, sairão na frente.

Grandes companhias já perceberam que não adianta nada investir na tecnologia mais avançada para integrar o projeto corporativo se os espaços não foram pensados e planejados para atender a forma como as pessoas trabalham.

A inovação e a criatividade serão as moedas mais valiosas das empresas no futuro e não há tecnologia ainda que consiga criar estes conceitos. Por isso, investir no ser humano ainda será a forma de conseguir se sobressair no mercado.

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